O stresse actualmente é muito confundido com o cansaço. Após uma rotina longa e atarefada no trabalho, serviços domésticos extenuantes, ou diversos problemas para resolver ao longo do dia, faz permanecer uma sensação de sobrecarga física e mental que só deixa vontade de terminar o dia e ir dormir. Porém, tudo isso representa apenas um cansaço corporal, e nem sempre resolvido após o repouso.
O Stresse e as defesas naturais do organismo
O stresse, na realidade, é uma reação de defesa natural do organismo a um esforço extremo ou a reacções de protecção importantes. Durante o contacto com esses determinados factores, há uma libertação de mediadores químicos (como é o caso da adrenalina), que provocam reacções fisiológicas para protecção do perigo, gerando mecanismos de defesa. Tais mecanismos compreendem momentos de fugas, lutas, provas, decisões importantes, entre outros, sendo benéficos nessas situações.
O que acontece, porém, é que, actualmente, o organismo é continuamente exposto às situações de stresse. Com o acumular de pequenos problemas ao longo dos dias, não há libertação suficiente de mediadores químicos, o que pode elevar constantemente a pressão arterial e os batimentos cardíacos, bem como, o surgimento de outros sintomas.
A Individualidade do stresse
Cada indivíduo possui uma certa resistência e vulnerabilidade a diferentes níveis de stresse. Estas questões somadas a predisposições genéticas fazem com que as pessoas desenvolvam os sintomas de forma diferente umas das outras, em momentos diferentes e por causas diferentes.
Os primeiros sinais de stresse são, geralmente: problemas de distracção, diminuição do rendimento, falha de memória, cansaço, ganho ou perda de peso, dor de cabeça e dores musculares.
Stresse e dor nas costas
Quando em situações de stresse ao longo de um dia, ou em momentos de decisões importantes o indivíduo pode adoptar posturas inadequadas inconscientemente. Essas posturas podem já demonstrar uma reação de defesa do organismo. Porém, com o passar do tempo e prolongar do stresse e permanência destas posturas, inicia-se o quadro de disfunções musculares, ligamentares e articulares. Dores difusas surgem sem causa aparente e podem ser tão intensas que levam a uma incapacidade nas actividades diárias.
Fortemente é afetada a estrutura responsável pela sustentação do peso corporal e manutenção da postura, a coluna vertebral. Essa sofre com disfunções na musculatura para-vertebral e demais adjacentes, bem como com a possibilidade de sobrecarga vertebral e hérnias de disco.
Numa primeira fase as pessoas tendem a dobrar as costas para aliviar a dor devido ás tensões e contraturas que se foram instalando e acumulando e sem um plano de tratamento de osteopatia adequado com o passar do tempo dá permissão ao surgimento de calcificações musculares e articulares, trazendo mais dor e maior restrição de mobilidade.
Além destes factores, a mediação química reduzida afecta a libertação de substâncias analgésicas, que controlam o limiar da dor, tornando mais intensos os sintomas.
O tratamento
O melhor tratamento é a prevenção. Cuidados com a sobrecarga de trabalho e actividades doméstica devem ser adoptados. Bem como realizar momentos de relaxamento ao longo do dia.
O exercício físico com alongamentos também é uma importante ferramenta para auxílio dos mediadores químicos, com a melhoria da condição física, controlando o aparecimento de lesões e proporcionando maior resistência muscular para a rotina diária, reduzindo, assim, as dores.
O exercício físico e a uma alimentação equilibrada. O exercício físico é considerado uma das melhores formas de aliviar o stresse, ao mesmo tempo que fortalece os músculos, os ossos e o coração. É também importante manter uma dieta saudável e equilibrada, pois sob stresse o organismo produz mais radicais livres, pelo que devemos optar por alimentos ricos em antioxidantes, como são as frutas frescas e os vegetais. Existe ainda, por vezes, a necessidade de se recorrer à suplementação, já que o stresse está ligado à falta de tempo e nem sempre a nossa alimentação é a mais adequada.
Caso já haja uma lesão instalada é importante procurar auxílio terapêutico para o controle do stresse e ansiedade, bem como tratamento específico adequado, buscando reabilitação através da osteopatia com o seu devido acompanhamento.
O tratamento de osteopatia vai libertar as terminações nervosas que foram comprimidas pelas contracções musculares. As contraturas nos músculos vão ser diminuídas ou eliminadas proporcionando maior liberdade de movimentos. As articulações ficam mais soltas e os músculos mais flexíveis, o que permite ao organismo uma postura correcta, maior bem-estar e uma energia extra para as suas rotinas diárias.
Evite
Deve evitar estimulantes como a cafeína, a nicotina, o álcool e outras drogas, que apenas aumentam superficialmente o nível de energia e acabam por causar dependências.
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Mar 5 2018
Stresse a Dor Nas Costas e o Tratamento de Osteopatia
O stresse actualmente é muito confundido com o cansaço. Após uma rotina longa e atarefada no trabalho, serviços domésticos extenuantes, ou diversos problemas para resolver ao longo do dia, faz permanecer uma sensação de sobrecarga física e mental que só deixa vontade de terminar o dia e ir dormir. Porém, tudo isso representa apenas um cansaço corporal, e nem sempre resolvido após o repouso.
O Stresse e as defesas naturais do organismo
O stresse, na realidade, é uma reação de defesa natural do organismo a um esforço extremo ou a reacções de protecção importantes. Durante o contacto com esses determinados factores, há uma libertação de mediadores químicos (como é o caso da adrenalina), que provocam reacções fisiológicas para protecção do perigo, gerando mecanismos de defesa. Tais mecanismos compreendem momentos de fugas, lutas, provas, decisões importantes, entre outros, sendo benéficos nessas situações.
O que acontece, porém, é que, actualmente, o organismo é continuamente exposto às situações de stresse. Com o acumular de pequenos problemas ao longo dos dias, não há libertação suficiente de mediadores químicos, o que pode elevar constantemente a pressão arterial e os batimentos cardíacos, bem como, o surgimento de outros sintomas.
A Individualidade do stresse
Cada indivíduo possui uma certa resistência e vulnerabilidade a diferentes níveis de stresse. Estas questões somadas a predisposições genéticas fazem com que as pessoas desenvolvam os sintomas de forma diferente umas das outras, em momentos diferentes e por causas diferentes.
Os primeiros sinais de stresse são, geralmente: problemas de distracção, diminuição do rendimento, falha de memória, cansaço, ganho ou perda de peso, dor de cabeça e dores musculares.
Stresse e dor nas costas
Quando em situações de stresse ao longo de um dia, ou em momentos de decisões importantes o indivíduo pode adoptar posturas inadequadas inconscientemente. Essas posturas podem já demonstrar uma reação de defesa do organismo. Porém, com o passar do tempo e prolongar do stresse e permanência destas posturas, inicia-se o quadro de disfunções musculares, ligamentares e articulares. Dores difusas surgem sem causa aparente e podem ser tão intensas que levam a uma incapacidade nas actividades diárias.
Fortemente é afetada a estrutura responsável pela sustentação do peso corporal e manutenção da postura, a coluna vertebral. Essa sofre com disfunções na musculatura para-vertebral e demais adjacentes, bem como com a possibilidade de sobrecarga vertebral e hérnias de disco.
Numa primeira fase as pessoas tendem a dobrar as costas para aliviar a dor devido ás tensões e contraturas que se foram instalando e acumulando e sem um plano de tratamento de osteopatia adequado com o passar do tempo dá permissão ao surgimento de calcificações musculares e articulares, trazendo mais dor e maior restrição de mobilidade.
Além destes factores, a mediação química reduzida afecta a libertação de substâncias analgésicas, que controlam o limiar da dor, tornando mais intensos os sintomas.
O tratamento
O melhor tratamento é a prevenção. Cuidados com a sobrecarga de trabalho e actividades doméstica devem ser adoptados. Bem como realizar momentos de relaxamento ao longo do dia.
O exercício físico com alongamentos também é uma importante ferramenta para auxílio dos mediadores químicos, com a melhoria da condição física, controlando o aparecimento de lesões e proporcionando maior resistência muscular para a rotina diária, reduzindo, assim, as dores.
O exercício físico e a uma alimentação equilibrada. O exercício físico é considerado uma das melhores formas de aliviar o stresse, ao mesmo tempo que fortalece os músculos, os ossos e o coração. É também importante manter uma dieta saudável e equilibrada, pois sob stresse o organismo produz mais radicais livres, pelo que devemos optar por alimentos ricos em antioxidantes, como são as frutas frescas e os vegetais. Existe ainda, por vezes, a necessidade de se recorrer à suplementação, já que o stresse está ligado à falta de tempo e nem sempre a nossa alimentação é a mais adequada.
Caso já haja uma lesão instalada é importante procurar auxílio terapêutico para o controle do stresse e ansiedade, bem como tratamento específico adequado, buscando reabilitação através da osteopatia com o seu devido acompanhamento.
O tratamento de osteopatia vai libertar as terminações nervosas que foram comprimidas pelas contracções musculares. As contraturas nos músculos vão ser diminuídas ou eliminadas proporcionando maior liberdade de movimentos. As articulações ficam mais soltas e os músculos mais flexíveis, o que permite ao organismo uma postura correcta, maior bem-estar e uma energia extra para as suas rotinas diárias.
Evite
Deve evitar estimulantes como a cafeína, a nicotina, o álcool e outras drogas, que apenas aumentam superficialmente o nível de energia e acabam por causar dependências.
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By Dr. Nuno Verissimo • Artigos Osteopatia, Benefícios da Osteopatia, Dores Articulares, Dores Cervicais, Dores Lombares, Dores nas Costas, Osteopatia, Osteopatia no Trabalho 0